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Inspiração e Criatividade para Gastronomia.

Biscoitos Aruba: conheça o segredo.


Recém chegados no hall de amigos da Food-se já estamos completamente apaixonados, na verdade, sempre fomos. Recentemente fomos convidados a desenvolver a atmosfera da marca Aruba e traduzir em estratégias e ações que posicionem a marca, tem como ser melhor? Não. E já estamos indo com fome, já já você acompanha novidades.



Os Biscoitos Aruba são uma deliciosa opção para um lanche rápido e saudável. O compromisso deles está em garantir a qualidade chegar ao consumidor com praticidade.

Por isso, a marca é engajada em uma refeição saudável, descolada e sem regras.

O segredo deles está no sabor. Os Biscoitos Aruba levam fruta de verdade em sua produção. Além disso, a farinha usada é a de feijão branco.

Um vídeo publicado por Biscoitos Aruba (@biscoitosaruba) em

Os biscoitos não contém glúten, lactose, conservante ou aromatizantes.

A linha tradicional dos Biscoitos Aruba em pacotinhos com 100g é composta pelos sabores: Banana com Canela, Limão, Maracujá, Amendoim, Coco e Chocolate.


Na linha de 30g, a Aruba Nuts, é usado um mix de castanhas do caju, pará, amêndoas e linhaça. Essa mistura é usada para fazer as opções de biscoitos de Frutas Amarelas (pêssego, damasco e laranja), Coco e Sementes (semente de girassol, linhaça, gergelim e chia).


Na nova linha Aruba Zero Açúcares, os pacotes também são de 30g. Os sabores são de Limão, Cacau e Banana com Canela. Obviamente, sem açúcar nenhum!


No site da marca  você pode encontrar os links para as redes sociais e lojas onde os biscoitos são vendidos e acompanhar o nosso trabalho junto a Aruba.

Uma ótima opção pra quem quer ser saudável e ainda comer bem.


Se joga, esse pode!

Uma nova disputa nas estradas: am/pm X Graal

Para concorrer com grandes nomes das lojas de conveniência nas estradas, am/pm lança novo modelo de loja para rodovias.

Já faz algum tempo que a Ipiranga deixou de ser apenas uma rede de postos de combustíveis e se tornou também uma varejista de conveniência – não foi à toa que o bordão "pergunta no posto Ipiranga" pegou.

Agora, a empresa quer diversificar ainda mais seu negócio. Ela acaba de lançar um modelo de loja am/pm para rodovias, que tem tudo para disputar as estradas com grandes redes como Graal e Frango Assado.

Como as rivais, a nova am/pm oferece, além dos produtos e serviços tradicionais, refeições completas feitas na hora, sanduíches, pizzas e padaria, quase tudo aberto 24 horas por dia.

Wi-fi grátis, lounges para o cliente descansar, banheiros amplos e um "espaço Kids" para entreter as crianças também foram incluídos na novidade. Batizado de am/pm Estação, o conceito foi desenhado para parecer um "lugar completo".


"Queremos atender tanto o caminhoneiro e o motorista de carro quanto o morador das redondezas do posto", disse Jerônimo Santos, diretor de varejo da Ipiranga, em entrevista exclusiva a EXAME.com.

A primeira unidade já foi inaugurada. Ela fica no quilômetro 179 da rodovia Presidente Dutra e tem 1.385 metros quadrados – área 25 vezes maior do que a de uma am/pm tradicional, de 55 metros quadrados, em média.

Essa loja emprega 39 pessoas, enquanto as demais têm cerca de 11 funcionários. Também contará com 180 itens de marca própria, 50 produtos a mais que os disponíveis nas lojas originais.

Dentro dela, também foi instalada uma franquia do Burguer King, administrada por um terceiro. "O objetivo é trazer diversas alternativas para o consumidor em um ambiente único", afirmou Santos.

Grande parte do cardápio oferecido pode ser comprado por meio do resgate de pontos do Km de Vantagens, programa de fidelidade da companhia.

Expansão

Santos garante que outras am/pm Estação serão abertas ainda neste ano, mas não revela quantas. "Estamos trabalhando para chegar aos principais trechos do país", contou.

Para o consultor e professor da FGV Claudio Tomanini, o novo modelo é promissor para a Ipiranga.

"É uma oportunidade de ampliar o nível de competitividade, o mix de produtos e o posicionamento e explorar um mercado em que, atualmente, quem nada de braçada são redes como Graal e Frango Assado", afirmou.

Na avaliação dele, essa é uma medida que a empresa toma não só para aumentar os lucros hoje, mas para perpetuar o negócio no futuro.

"Os carros elétricos vão chegar mais rápido do que se imagina. Como a Ipiranga vai cobrar para 'abastecer' um carro elétrico? Uma recarga leva de 30 a 45 minutos. O que ela vai oferecer para o cliente enquanto ele espera? Ela está pensando nisso, é gestão de longo prazo", disse.


Uma mão lava a outra

Ter uma loja estimula o cliente a consumir outros produtos enquanto abastece seu veículo, mas o contrário também ocorre.

"Um posto completo e diversificado inverte essa lógica. O combustível é que passa a ser uma compra de conveniência. As pessoas que estão viajando precisam utilizar o toalete e uma série de serviços, o que torna conveniente que elas parem para abastecer também", disse Santos.

Segundo a Ipiranga, nos postos em que há unidades am/pm em estágio de maturidade (com mais de três anos), em média 10.600 pessoas abastecem por mês. Dessas, 9.100 fazem alguma compra na loja (um índice de conversão do cliente de 85,85%).

Do outro lado, um posto de gasolina que conta com uma am/pm poderia chegar a faturar até 30% mais que um posto comum.


Pequeno, mas com potencial

O faturamento das lojas de conveniência ainda é pequeno se comparado ao da venda de combustíveis, que envolve cifras muito altas.

Em 2013, dados mais recentes a que EXAME.com teve acesso, a receita total da Ipiranga chegou a 53,4 bilhões de reais, enquanto a da am/pm foi de 1,2 bilhão de reais.

Mas o potencial das lojas é grande, principalmente no momento atual, em que o consumo de combustíveis está em queda.

"Com as lojas am/pm, a gente consegue trazer tanto para a Ipiranga quanto para o revendedor um ambiente alternativo, uma blindagem, frente a esse cenário econômico", afirmou Santos.

Hoje, dos cerca de 7.130 postos da bandeira, 1.760 têm lojas am/pm, uma fatia de quase 25%. Há cinco anos, essa relação era de 18%.

Todas as franquias am/pm são geridas pelos donos dos postos onde elas estão instaladas. Para ajudá-los a comandar um negócio tão distinto da venda de combustíveis, a Ipiranga desenvolve estratégias e ministra treinamentos.

Uma equipe de 26 funcionários da companhia é dedicada a essa função.

Além das lojas am/pm e, agora, das am/pm Estação, a empresa disponibiliza outras conveniências nos postos para atrair os motoristas, como o serviço de troca de óleo Jet Oil e o ConenectCar, um sistema pré-pago para pedágios e estacionamentos.

Há pouco mais de dois anos, a Ultrapar, que controla a Ipiranga, comprou também a rede de farmácias Extrafarma, com o mesmo objetivo.

Fonte: Exame

Primeiro açougue vegano é inaugurado com fila nos EUA

The Herbivorous Butcher é o primeiro açougue herbívoro das Américas. Eles vendem versões das carnes sem nenhum ingrediente de origem animal.

No último sábado (23), foi inaugurado o primeiro açougue das Américas que só vende versões de carne sem nada de origem animal. Com mais de 40 tipos de “cortes”, a primeira loja do Herbivorous Butcher (Açougueiro Herbívoro) teve um grande lançamento e fila na porta por todo o dia.

Todas as carnes vendidas por lá são feitas com seitan, um derivado da proteína do trigo. Casa tipo de carne recebe um tempero diferente e é preparada de forma exclusiva, proporcionando diferentes texturas e sabores. A julgar pela aparência dos produtos, o sucesso é merecido.


O açougue fica em Mineápolis, cidade com cerca de 380 mil habitantes que fica no norte dos Estados Unidos. O Herbivorous Butcher é a primeira loja do tipo nas Américas e a segunda do mundo. O primeiro açougue do tipo foi inaugurado em 2010 na Holanda e continua fazendo sucesso.

O Herbivorous Butcher é um projeto dos irmãos Aubry e Kale Walch, veganos há muitos anos. Eles já faziam sucesso vendendo carnes vegetais em festivais veganos e feiras informais. Então, tiveram a ideia de abrir um açougue com todas as características arquitetônicas de um açougue comum, mas sem nenhum ingrediente de origem animal à venda.


Aubry e Kale buscaram apoio em um site de financiamento coletivo e conseguiram pouco mais de US$ 61.800,00 com a campanha, algo em torno de R$ 250.000,00. O dinheiro foi essencial para que o açougue virasse realidade.

O Herbivorous Butcher é, além de um açougue, uma queijaria vegana artesanal com uma grande variedade de queijos vegetais.

A inauguração chamou a atenção da imprensa norte-americana e o Herbivorous Butcher foi destaque nos maiores jornais do país.

Serviço
Site oficial | Facebook

Fonte: Vista-se

Kola House, o restaurante da Pepsi que venderá tudo – menos pepsi


A Kola House vai ser um espaço para digital influencers degustarem outras criações da PepsiCo.

Uma das maiores empresas de refrigerantes e petiscos do mundo resolveu abrir um restaurante próprio em um descolado bairro de Nova York.

O menu ainda não está fechado, mas a PepsiCo já sabe o que não quer incluir no local: nada de logos ostensivos, nem de bebidas e produtos da marca no cardápio.

Projeto da Kola House

Noz-de-cola, a semente que contém cafeína e dá nome à marca, será a estrela dos pratos e drinks exclusivos. Produtos inéditos da fabricante também serão servidos.

A ideia é fazer com que o Kola House seja um espaço para degustações premium, destinado a pessoas influentes nas redes sociais. Shows e eventos também poderão acontecer ali.

"As pessoas consomem conteúdo com uma velocidade impressionante hoje", disse Mauro Porcini, chefe de design para a PepsiCo, em entrevista ao jornal NY Times. "É por isso que, para ser relevante on-line, as empresas precisam se relacionar off-line da melhor maneira possível."

A tendência é a mesma que tem sido adotada por outras grandes marcas, como Starbucks, com suas cafeterias que vendem até vinhos, e Nike, que inaugurou um estúdio de fitness.

É uma mostra de como as empresas tentam hoje se conectar com os consumidores, além de apenas investir em comerciais de tevê ou publicidades online.

“Se as marcas não fizerem isso hoje, elas se tornarão irrelevantes amanhã, seja lá qual for o amanhã”, afirmou Seth Kaufman, diretor de marketing da PepsiCo para bebidas na América do Norte.

Painel interativo que estará na Kola House

Ainda em construção, o restaurante da Pepsi ficará no bairro de Meatpacking District e contará com algum logo discreto da companhia “para não estragar a sofisticação do lugar”.

A previsão é de que ele seja inaugurado até maio deste ano e a empresa não informou quanto investiu no projeto, nem se pretende ampliar para outras capitais pelo mundo.

Fonte: Exame

Champ's da Praia oferece espumante gelado e localiza os clientes pelo WhatsApp

A criatividade é a palavra chave para conseguir criar negócios para tipos diferentes de clientes. Por isso, o casal de vendedores de vinhos e espumantes nas praias do Rio Grande do Sul tem feito sucesso!

Para alguns veranistas, a praia não fica completa sem uma bebida gelada. Os quiosques e ambulantes na areia comercializam amplamente cervejas e caipirinhas, mas esquecem de contemplar um público que é crescente e muito fiel: os apreciadores de espumantes. Diante das opções, quem gosta de apreciar uma taça, geralmente traz a bebida de casa. Em 2016, um carrinho está mudando essa rotina. O Champ’s da Praia vende espumante na beira mar e localiza os clientes pelo WhatsApp. O casal de empresários Gazi Nóbrega e Larissa Calheiros é consumidor assíduo da bebida e teve a ideia do negócio ao notar que esse público não era atendido nas areias das praias gaúchas.



– O projeto estava na cabeça há dois anos. Eu e meu marido levávamos espumante para a beira da praia. Notamos a tralha que tínhamos de carregar: cooler com muito gelo, taças de vidro e garrafas grandes. Falávamos de brincadeira que tinha que existir um serviço de espumante na beira da praia. Amadurecemos a ideia e resolvemos empreender – afirma Larissa.

O negócio, que começou em dezembro, funciona às sextas, aos sábados e aos domingos, das 11h às 18h, nas praias de Capão da Canoa, Atlântida e Xangri-lá. Trabalha com diversos tipos da bebida: espumante brut, moscatel, rose e champanhes franceses. Os preços variam: uma taça custa, em média, R$ 20, a garrafa inteira cerca de R$ 65 e a garrafa de champanhe, R$ 345.

Três carrinhos brancos, parecidos com os de picolé, circulam oferecendo o serviço. Além da venda direta, o negócio também faz reposições de garrafas, taças e gelo por meio do WhatsApp.

– Na hora da compra, o consumidor ganha um cartão com o nosso número. Basta o cliente nos mandar uma mensagem com um ponto de referência que entregamos – explica Jonas Ramos, que empurra um dos carrinhos e é garçom.

A administradora Rejane Flores da Cunha, 59 anos, aproveitou o calor e resolveu pedir uma garrafa de moscatel para brindar com as amigas que curtiam o sol próximo a plataforma de Atlântida:
– Achei interessante a ideia desse serviço porque atende a um público que não era contemplado na areia. Achei top.

O aposentado José Antônio Rodrigues, 70 anos, ficou surpreso, mas achou o preço salgado:

– Não gosto de cerveja, sou apreciador de espumante. Achei caro R$ 20 por uma taça, mas pelo menos está gelada – conta.

Quem também aproveitou a novidade foi o casal Morisson Scheiram, empresário de 58 anos, e a farmacêutica Débora Sussenbach, de 57 anos. Os dois pediram uma garrafa de espumante rosé.

– Achamos legal o serviço. Até brinquei com o quiosque aqui de trás que eles também deviam vender espumante – afirma Débora.


Brasileira rumo ao Bocuse D'Or

A alagoana Giovanna Grossi foi a primeira mulher a vencer a etapa brasileira. Agora, foi a melhor da América Latina na Copa do Mundo da gastronomia e vai para a final mundial em Lyon, França.

A torcida barulhenta que a alagoana Giovanna Grossi trouxe do Brasil para a Cidade do México - com vuvuzelas e camisetas verdes e amarelas - ficou minutos em silêncio antes do anúncio dos vencedores da etapa latino-americana do concurso Bocuse D’Or.

Pai, mãe, primos, tias, tio que veio da Alemanha - todo mundo tenso. Anunciado o terceiro colocado, da Guatemala. O segundo vai para uma uruguaia. E o primo de Giovanna confidencia, brincando em tom de prêmio de consolação: “Ah, tudo bem, a gente fica com o primeiro lugar, fazer o quê”.

Giovanna foi primeira mulher a vencer o Bocuse D'Or Brasil. Agora, venceu a etapa latino-americana do concurso e vai para a final na França Foto: JF Diário | Estadão

A piada - que parecia feita para consolá-lo de uma possível derrota - logo deu lugar a uma gritaria ensurdecedora depois que a plateia ouviu da boca do peruano Gastón Acurio, presidente do júri: “Em primeiro, com um charmoso trabalho, Brasil”.

Até o discreto Laurent Suaudeau - francês radicado há 30 anos no Brasil e que foi o presidente da delegação brasileira - pulou de felicidade. Foi na escola de Laurent que Giovanna, 24 anos, treinou nos últimos meses para se preparar para o concurso, ao lado de seu cumim Nicholas Santos, 21 anos, e do treinador Victor Vasconcellos, que já trabalhou com Laurent.

Os vencedores da etapa latino-americana do Bocuse D'Or. Em primeiro lugar, a brasileira Giovanna Grossi. Na frente, à direita, Laurent Suaudeau, presidente da delegação brasileira. Foto: Ana Paula Boni | Estadão
Em outubro, Giovanna venceu a etapa brasileira e ganhou a chance de disputar a latino-americana - ela foi a primeira mulher a vencer o Bocuse D'Or Brasil. Agora, sai do México com 8.000 euros; Jessika Toni, a uruguaia que ficou em segundo lugar, com 5.000, e Marcos Saenz Gonzalez, o guatemalco que ganhou a terceira vaga, 3.000. Os três irão para a final em Lyon, na França, em janeiro de 2017, quando 24 países disputarão o pódio na 30ª edição do campeonato.

Giovanna, 24 anos, no primeiro dia do Bocuse D ‘Or no México, finalizando seu prato de peixe Foto: Marcela Terra | Divulgação
O concurso. Criado em 1987 por Paul Bocuse, que completou 90 anos nesta quinta-feira, 11, e é o único chef a deter três estrelas Michelin por 50 anos ininterruptos, o Bocuse D’Or é considerado a Copa do Mundo da gastronomia, sempre realizado dentro da feira de negócios Sirha, organizada pela multinacional francesa GL Events.

Até hoje, nenhum país das Américas chegou a qualquer colocação do pódio, sempre dominado por europeus (dois países asiáticos já ficaram em segundo e terceiro lugar). A França é a recordista do topo do pódio, sete vezes campeã, seguida da Noruega, pentacampeã. O Brasil, que já foi à final, em Lyon, nove vezes, teve como melhor colocação a 10ª posição, em 1997.

Giovanna finaliza pratos de carne para servir aos jurados. Ao seu lado esquerdo, seu cumim, Nicholas Santos, treinado com ela em São Paulo Foto: Ana Paula Boni | Estadão
Unidade latino-americana. Para o peruano Gastón Acurio, que presidiu o júri do Bocuse D’Or e conversou com a reportagem antes de conhecer o resultado final, mais importante que o primeiro, o segundo ou o terceiro lugar é a união da América Latina. “Como presidente, a primeira coisa que disse aos jurados é: 'Vocês têm que colocar seu coraçãozinho de lado, porque aqui estamos levando a América Latina ao mundial. E o objetivo é que alguém daqui ganhe lá. Porque, se ganha a América Latina, ganham todos os países.”

Além de Gastón, o mexicano Enrique Olvera também provou todos os pratos como presidente do concurso. Nas mesas ao lado, cinco jurados avaliaram os pratos de carne e cinco os de peixe. Como eram 10 países concorrentes, os 10 jurados eram justamente os presidentes das delegações, como Laurent Suaudeau - mas a nota deles não contava na soma final do seu país.

O peruano Gastón Acurio (à dir.) e o mexicano Enrique Olvera analisando notas dadas a participantes do Bocuse D’Or no México. Enrique Olvera é o presidente do Bocuse D’Or México; Gastón Acurio é o presidente do júri do concurso Foto: Marcela Terra | Divulgação
Segundo as regras do Bocuse D’Or, cada concorrente tem 5 horas para apresentar seu prato de peixe (aqui foi tilápia) e cinco horas e trinta e cinco minutos para o prato de carne (filé-mignon) - cinco competidores se apresentaram na quinta-feira e cinco na sexta, 12. No prato de peixe, era obrigatório ter acompanhamentos com ingredientes típicos de seu país.

Giovanna preparou a tilápia a vácuo, apresentada sobre acelga fermentada e acompanhada de totem de mandioquinha e farinha de uarini, tufu (um tipo de empanado) de banana-da-terra com mandioca e papoula, além de tartar de camarão com aspic de jambu por cima e molho de quinhapira (caldo de peixe) com tucupi.

“Nós não estudamos os concorrentes para nos apresentar. Decidimos fazer o nosso melhor”, disse ela, que já trabalhou em restaurantes estrelados na Europa, como o Quique DaCosta.

Prato de tilápia de Giovanna Foto: JF Diório | Estadão
Confeitaria. Na quarta-feira, 10, primeiro dia da feira Sirha, teve lugar o concurso de confeitaria com seis países concorrentes e o Brasil também se classificou para ir a Lyon em 2017.

A equipe, formada por Marcone Calazans e Abner Ivan, assistidos pelo treinador Ramiro Bertassin, apresentou, assim como os concorrentes, uma sobremesa de chocolate, uma torta de sorvete com frutas, uma escultura de açúcar e uma escultura de chocolate.

O confeiteiro francês Gabriel Paillasson com a equipe brasileira da confeitaria, que se apresentou na quarta-feira na Copa Maya (dentro do Sirha México), que é o Bocuse D’Or da confeitaria. Ao lado, da esquerda para a direita, Marcone Calazans, Abner Ivan e o treinador da dupla, Ramiro Bertassin. Foto: Divulgação
O primeiro lugar ficou com a Argentina (2.100 euros), o segundo com o México (1.400 euros) e o terceiro com o Chile (700 euros). O Brasil ganhou o direito de ir para a França por meio de um prêmio especial - previsto no regulamento - dado pelo francês Gabriel Paillasson, espécie de Paul Bocuse da confeitaria, que julgou que o país merecia a vaga.

Na França, a melhor colocação que o Brasil alcançou foi 14º lugar, em 2011, com Ramiro, que já competiu lá três vezes - em 2011, a equipe dele ainda era composta por Rafael Barros e Renata Arassiro.

Nesta quinta-feira, dia em que o francês Paul Bocuse completou 90 anos, os cozinheiros participantes do Bocuse D’Or no México prestaram uma homenagem a ele, fundador do concurso. Em meio a eles, a brasileira Giovanna Grossi, Laurent Suaudeau, Enrique Olvera e Gastón Acurio. Foto: Ana Paula Boni | Estadão

Fonte: Paladar - Estadão

McDonald's apresenta 'loja do futuro'

Um novo tipo de McDonald's chegou em Hong Kong para comemorar os 40 anos da franquia na cidade.

O futuro já chegou no McDonald's em Hong Kong.

É que a marca acaba de inaugurar por lá um novo modelo de loja e negócio, batizado de McDonald’s Next.

Esqueça o visual infantil, as cadeiras de plástico e a dominância do vermelho e do amarelo.

Desenhada pela Landini Associates, a loja tem um visual moderno e minimalista.


Toda a arquitetura é baseada em concreto, vidro, aço inoxidável e carvalho. Nas paredes, ilustrações simples e estilizadas dos produtos, substituíram as fotos.

Essa nova filial fica na região central de Hong Kong, no Admiralty Centre, uma torre empresarial, e está aberta desde o último dia 12 para o público.

A inauguração ainda comemorou os 40 anos da marca no país.

Alimentos

Não foi só a arquitetura que mudou. Comer por lá também se tornou uma nova experiência.

Há um grande quiosque com telas touch screen onde o cliente monta, de maneira personalizada, os seus lanches ou sua salada. Toda a comida está à vista de todos.



Há o conceito de "grelha aberta" também: dando um tom de "churrasco entre amigos", todo mundo vê os hambúrgueres sendo preparados. Ou seja: sem mistérios sobre o preparo dos alimentos.


No McDonald’s Next, você também leva sua comida até a mesa. Mas, depois das seis da tarde, há garçons que levarão o pedido até você.

Já o McCafé está integrado à área do restaurante que tem saladas, sobremesas e bebidas.

Essas opções avançam no modelo "Create Your Taste", que já existe no país: clientes montando seus próprios lanches, sem esbarrar em poucas opções inflexíveis.

Alguns clientes já estão postando imagens dos lanches e da loja:



Fonte: Exame 

Quanto custa uma rodela de limão ?


Por aqui já vimos alguns casos em que críticas de clientes de restaurantes acabaram em grandes bate-bocas digitais com seus donos, que não levaram o desaforo numa boa. Na Inglaterra, um caso insólito aconteceu em dezembro e ganhou várias manchetes, depois que o proprietário do restaurante Bennett’s Café and Bistrot, em High Petergate, elegantemente ‘calou a boca’ de uma cliente reclamona que exagerou na dose. Como dizia a minha avó, quem diz o que quer, ouve o que não quer.

Tudo começou depois que Hanna C. foi ao restaurante com alguns amigos. Como ela estava em contenção de gastos, decidiu economizar e, durante sua estada, pediu apenas uma xícara de água quente com uma rodela de limão. Ao fechar a conta, ela ficou fula da vida quando viu que lhe cobraram £2. Hanna não quis deixar barato e fez um review furioso no TripAdvisor contra o estabelecimento.



Na sua reclamação, ela ainda diz que o garçom foi extremamente rude ao responder que a rodela de limão custa o mesmo que um bule de chá, preço pelo qual foi cobrada a fatídica rodela de limão. Hanna ainda afirma que seu amigo pediu um pedaço de bolo que custou menos do que a fatia do agrume (£1.90). Ela termina seu testemunho chamando o lugar de terrível, jurando não voltar e ainda aconselhando seus amigos a fazer o mesmo.

A grande virada veio quando o gerente do restaurante, que está em 11º lugar no ranking da cidade, respondeu à cliente na própria rede, colocando todos os pingos nos is:

“Sinto muito que você sinta que foi “roubada” e eu vou tentar explicar por que você não foi. Você entrou no café e o garçom a levou até a sua mesa, ofereceu um menu, esperou por alguns instantes e então pegou o seu pedido.

Ele levou seu pedido ao balcão, pegou uma xícara, um pires e uma colher e levou tudo para a cozinha. Lá, ele escolheu uma faca, uma tábua, pegou um limão da geladeira, cortou uma rodela e a colocou dentro da xícara. Depois, ele voltou ao salão, serviu a quantidade necessária de água quente e levou tudo até a sua mesa.

Quando você estava de saída, ele imprimiu sua conta, levou até você, processou seu pagamento no cartão e deu baixa no pedido. Depois que você saiu, ele tirou suas louças, levou-as para a cozinha, para lavá-las e secá-las, juntamente com a tábua de corte e a faca, guardando o resto do limão. Em seguida, voltando ao salão, ele guardou novamente a xícara, o pires e a colher, limpou a sua mesa e a preparou para o próximo cliente. Só isso consumiu pelo menos dois a três minutos do tempo de trabalho do garçom.

O custo fixo do negócio, por exemplo, aluguel, taxas, eletricidade, custos bancários etc., tomam pelo menos £27.50 por hora de funcionamento. Eu pago meus funcionários decentemente e, depois de se contar férias, aposentadoria e o tempo não produtivo antes da abertura e fechamento do restaurante, o garçom responsável por lhe servir me custou £12.50 por hora.

Portanto, o custo total é £40 por hora, ou 67p por minuto, o que significa que o custo de um serviço de dois a três minutos fica entre £1.34 e £2. Some-se a isso os impostos, que levam 20% do faturamento, o que fez sua xícara de água com infusão custar entre £1.60 e £2.40, não importando se você pediu um saquinho de chá de £1.50 ou uma rodela de limão de 5p.

Eu tenho que pagar meus fornecedores, caso contrário não tenho como manter o estabelecimento funcionando. Eu entendo que tudo isso faz o preço de um chá no centro da cidade parecer caro comparado ao que você faz em casa, mas, infelizmente, essa é a realidade cruel da vida. É o estabelecimento que custa tanto, bem mais do que os ingredientes.

Talvez a rudeza que você sentiu no meu funcionário tenha sido disparada pelo desrespeito que ele percebeu vindo de você, pela sua presunção de que você poderia usar nosso espaço e ainda ser servida de graça.”

E aí, concorda com a cliente ou com o gerente?

Foto do destaque: Shutterstock – AGorohov

Fonte: Chicken or Pasta https://chickenorpasta.com.br/2016/quanto-custa-uma-rodela-de-limao-no-restaurante/



Ficou a fim de tomar um café com a gente? vanessa@foodse.com.br

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